O presente artigo pretende realizar uma leitura do hodierno por meio da narrativa feérica seriada de televisão, Once Upon a Time (Era uma vez), considerando sua comunicação em retroalimentação recursiva com o social. Para isso, discutiremos, fundamentalmente, as noções de imaginário, pós-modernidade, imaginação simbólica e regimes das imagens. Buscamos, nesse caminho, referências em autores como Durand, Lyotard e Maffesoli. Por meio do diálogo complexo entre essas noções e pensadores, pretendemos realizar uma análise qualitativa, na perspectiva da Sociologia Compreensiva, pensando nas imagens emblemáticas do primeiro episódio da série, denominado Pilot (Piloto).