Apontamentos sobre a transposição do romance para o filme Drácula de Bram Stoker

Lumina

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ISSN: 19814070
Editor Chefe: Gabriela Borges Martins Caravela
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Apontamentos sobre a transposição do romance para o filme Drácula de Bram Stoker

Ano: 2015 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: Erika Savernini
Autor Correspondente: E. Savernini | [email protected]

Palavras-chave: intermidialidade; intertextualidade; transposição intersemiótica; Drácula; Francis Ford Coppola.

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Resumo Português:

rácula de Bram Stoker (Bram Stoker’s Dracula – EUA – 1992 - dirigido por Francis Ford Coppola e roteirizado por James V. Hart), adaptado do romance gótico “Drácula”, do escritor irlandês Bram Stoker, configura-se exemplar para uma discussão do processo de transposição da Literatura para o Cinema. Buscou-se apontar, além das equivalências e diferenças entre os textos e as duas formas artísticas, também a compreensão do contexto de produção e de recepção e da função do texto-alvo como fatores que fundamentam as escolhas criativas. Nesse filme, encontram-se atualizados a essência da narrativa gótica e o imaginário do vampiro no cinema; ou seja relações intersemióticas (entre romance e filme) e intertextuais (entre os filmes, os “textos” do cinema). A personagem do morto-vivo que é, por princípio, dúbio, cumpre no filme de Coppola o papel duplo de heroi e monstro. Sendo toda personagem ficcional o ponto zero das coordenadas espácio-temporais, essa dubiedade é responsável pelo paralelismo entre a narrativa de horror e o drama romântico.