O presente trabalho propõe-se a resgatar a postura crÃtica da escritora Adelaide Carraro, em sua forma ingênua e por vezes simplista em ler o momento histórico, porque a sua obra chegou onde a inteligentsia litero-jornalÃstica relegou, o leitor comum, e por esse motivo singrou por reveses financeiro e existencial. As narrativas da autora transversalizam momentos e cenários do perÃodo militar esquecidos pelos signatários de uma inexistente contestação ao movimento de 1964. Adelaide Carraro incomodou o regime militar porque viveu a antÃtese do discurso oficialista reverberado pela maioria da imprensa daquele tempo.