Avaliação do fluxo sanguíneo cerebral de recém‐nascidos prematuros durante a fisioterapia respiratória com a técnica do aumento do fluxo expiratório/ Cerebral blood flow assessment of preterm infants during respiratory therapy with the expiratory flow inc

Revista Paulista De Pediatria

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ISSN: 1030582
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1992
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Avaliação do fluxo sanguíneo cerebral de recém‐nascidos prematuros durante a fisioterapia respiratória com a técnica do aumento do fluxo expiratório/ Cerebral blood flow assessment of preterm infants during respiratory therapy with the expiratory flow inc

Ano: 2016 | Volume: 34 | Número: 2
Autores: M.A Bassani, J. P. Caldas, A. A. Netto, S. T. Marba
Autor Correspondente: M.A Bassani | [email protected]

Palavras-chave: Recém-nascido; Prematuro; Modalidades de fisioterapia; Velocidade do fluxo sanguíneo; Ultrassonografia Doppler transcraniana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar a repercussão da fisioterapia respiratória com a técnica de aumento do fluxo
expiratório sobre a hemodinâmica cerebral de recém-nascidos prematuros.
Métodos: Estudo de intervenc¸ão no qual foram incluídos 40 neonatos prematuros (≤34 semanas)
com 8-15 dias de vida, clinicamente estáveis em ar ambiente ou em uso de cateter de oxigênio.
Foram excluídas crianc¸as com malformac¸ões cardíacas, diagnóstico de lesão cerebral e/ou em
uso de drogas vasoativas. Exames de ultrassonografia com avaliac¸ão por dopplerfluxometria
cerebral foram feitos antes, durante e depois da sessão de aumento do fluxo expiratório, que
durou cinco minutos. Foram avaliadas as velocidades de fluxo sanguíneo cerebral e os índices
de resistência e pulsatilidade na artéria pericalosa.
Resultados: A fisioterapia respiratória não alterou significativamente a velocidade de fluxo no
pico sistólico (p=0,50), a velocidade de fluxo diastólico final (p=0,17), a velocidade média de
fluxo (p=0,07), o índice de resistência (p=0,41) e o índice de pulsatilidade (p=0,67) ao longo do
tempo.
Conclusões: A manobra de aumento do fluxo expiratório não afetou o fluxo sanguíneo cerebral
em recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis



Resumo Inglês:

Objective: To assess the impact of respiratory therapy with the expiratory flow increase technique
on cerebral hemodynamics of premature newborns.
Methods: This is an intervention study, which included 40 preterm infants (≤34 weeks) aged
8-15 days of life, clinically stable in ambient air or oxygen catheter use. Children with heart
defects, diagnosis of brain lesion and/or those using vasoactive drugs were excluded. Ultrasonographic
assessments with transcranial Doppler flowmetry were performed before, during
and after the increase in expiratory flow session, which lasted 5 minutes. Cerebral blood flow
velocity and resistance and pulsatility indices in the pericallosal artery were assessed.
Results: Respiratory physical therapy did not significantly alter flow velocity at the systolic
peak (p=0.50), the end diastolic flow velocity (p=0.17), the mean flow velocity (p=0.07), the
resistance index (p=0.41) and the pulsatility index (p=0.67) over time.
Conclusions: The expiratory flow increase technique did not affect cerebral blood flow in
clinically-stable preterm infants.