Objetivo: Avaliar a repercussão da fisioterapia respiratória com a técnica de aumento do fluxo
expiratório sobre a hemodinâmica cerebral de recém-nascidos prematuros.
Métodos: Estudo de intervenc¸ão no qual foram incluÃdos 40 neonatos prematuros (≤34 semanas)
com 8-15 dias de vida, clinicamente estáveis em ar ambiente ou em uso de cateter de oxigênio.
Foram excluÃdas crianc¸as com malformac¸ões cardÃacas, diagnóstico de lesão cerebral e/ou em
uso de drogas vasoativas. Exames de ultrassonografia com avaliac¸ão por dopplerfluxometria
cerebral foram feitos antes, durante e depois da sessão de aumento do fluxo expiratório, que
durou cinco minutos. Foram avaliadas as velocidades de fluxo sanguÃneo cerebral e os Ãndices
de resistência e pulsatilidade na artéria pericalosa.
Resultados: A fisioterapia respiratória não alterou significativamente a velocidade de fluxo no
pico sistólico (p=0,50), a velocidade de fluxo diastólico final (p=0,17), a velocidade média de
fluxo (p=0,07), o Ãndice de resistência (p=0,41) e o Ãndice de pulsatilidade (p=0,67) ao longo do
tempo.
Conclusões: A manobra de aumento do fluxo expiratório não afetou o fluxo sanguÃneo cerebral
em recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis
Objective: To assess the impact of respiratory therapy with the expiratory flow increase technique
on cerebral hemodynamics of premature newborns.
Methods: This is an intervention study, which included 40 preterm infants (≤34 weeks) aged
8-15 days of life, clinically stable in ambient air or oxygen catheter use. Children with heart
defects, diagnosis of brain lesion and/or those using vasoactive drugs were excluded. Ultrasonographic
assessments with transcranial Doppler flowmetry were performed before, during
and after the increase in expiratory flow session, which lasted 5 minutes. Cerebral blood flow
velocity and resistance and pulsatility indices in the pericallosal artery were assessed.
Results: Respiratory physical therapy did not significantly alter flow velocity at the systolic
peak (p=0.50), the end diastolic flow velocity (p=0.17), the mean flow velocity (p=0.07), the
resistance index (p=0.41) and the pulsatility index (p=0.67) over time.
Conclusions: The expiratory flow increase technique did not affect cerebral blood flow in
clinically-stable preterm infants.