O relato versa sobre a experiência de pesquisa realizada em estágio obrigatório no Museu Julio de Castilhos, Porto Alegre, RS, em 2013, que teve como objeto de estudo uma coleção de seis leques do século XX. Apresenta o artefato como suporte propagador, narrador e perpetuador de histórias, além de sua relação com questões de gênero. Discute a trajetória da doação dos leques, bem como a história de vida da detentora, Isaura Dias de Bittencourt. Conclui que ao perpassar pela biografia de Isaura, os leques e suas facetas: formas, inscrições, de que forma foram usados, e
os diversos processos que os constituem, surgiram algumas possibilidades de visualizar o fio condutor que revela essa história.