Neste artigo será estudado um conjunto de 32 recibos assinados pelo escultor/entalhador Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, sob a perspectiva da História da Cultura Escrita, integrando-os à dimensão de registros materiais das práticas da escrita na Capitania de Minas Gerais em fins do século XVIII. A partir de análises formais e materiais, estes documentos são percebidos como sinais materializados da trajetória de vida do artista e relacionados criticamente ao que se conhece atualmente sobre sua biografia, resultando em uma pequena colaboração para o longo trabalho de identificação dos conhecimentos adquiridos e aplicados por este sujeito e da forma como participou da(s) cultura(s) de sua época.