Deter-me-ei neste texto acerca do significado da expressão eph’ hemîn ao longo do livro III da Ethica Nicomachea de Aristóteles. Dentro das duas possibilidades de interpretação desta expressão, me posicionarei de acordo com o libertarianismo, que sugere que o agente está sempre aberto aos contrários quando está prestes a realizar um ato numa circunstância especÃfica, dando margem a uma responsabilidade moral em sentido forte. Com isso, pretendo concluir que o problema da determinação de caráter sobre a ação não é um pseudo-problema, já que Aristóteles de fato endossa pretensiosamente a liberdade do agir.