Esse artigo tem por objetivo analisar criticamente algumas perspectivas contemporâneas a respeito do status moral do embrião através, principalmente, dos conceitos de humanidade e pessoalidade, mostrando como tais conceitos implicam na permissibilidade do aborto. Primeiramente, será apresentado, de forma um pouco mais detalhada, o argumento dos teóricos da Nova Teoria do direito natural John Finnis e Robert P. George. Logo após será exposta a analogia ‘acorn and embryo’ do filósofo polÃtico Michael Sandel e, por fim, o argumento pró-aborto do filósofo utilitarista Peter Singer. Finalmente, procurar-se-á estabelecer um diálogo entre as teorias, evidenciando seus pontos razoáveis e problemáticos.