A sociedade do espetáculo, que se configura após a Segunda Guerra Mundial, insere os indivÃduos em um sistema capitalista em que a relação com a mercadoria, mediada por imagens produzidas pelo mercado, tem como base o fetiche e a promessa de satisfação por meio do acúmulo de objetos. Denominada pelo escritor, crÃtico cultural e cineasta Guy Debord em 1967, ela influencia diretamente a relação do sujeito com a arte contemporânea já que, pelo excesso de imagens, afasta-o das obras de arte e, ainda, cria um abismo entre ele e a realidade exprimida pelos artistas. Este trabalho define a sociedade do espetáculo através da obra de Guy Debord e discute a arte contemporânea neste contexto, com vias a exprimir a sua necessidade para a formação da consciência crÃtica do homem contemporâneo.