Força de Preensão Palmar e dispneia em pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Cinergis

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ISSN: 2177-4005
Editor Chefe: Silvia Isabel Rech Franke
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Saúde coletiva

Força de Preensão Palmar e dispneia em pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Ano: 2016 | Volume: 17 | Número: 3
Autores: A. Emmanouilidis, C. L. Goulart, D. F. Bordin, N. A. F. Miranda, D. M. Cardoso, A. L. G. Silva, D. N. Paiva
Autor Correspondente: A. Emmanouilidis | [email protected]

Palavras-chave: DPOC, dispneia, membros superiores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar a associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e o nível de dispneia em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Método: estudo transversal realizado com portadores de DPOC com estadiamento entre II e IV. A Força de Preensão Palmar (FPP) foi avaliada através de dinamômetro hidráulico. A dispneia foi mensurada pela escala Medical Research Council (MRC). Para análise estatística foi utilizado o Teste t Student e o teste ANOVA One-way (p<0,05). Resultados: foram avaliados 34 pacientes, com média de idade de 62,7±7,2 anos e IMC de 26,7±6,9 Kg/m². O valor médio da FPP na mão dominante foi 28,0 ± 8,7 Kgf e da mão não-dominante, de 26,7± 7,7 Kgf (99,2% do predito e 106,3% do predito, respectivamente) sendo esta diferença significante tanto para o valor absoluto (p<0,001) quanto para % do predito (p<0,001). Quanto à escala de dispneia, 73,6% apresentaram MRC entre 2 e 3, indicando dispneia a esforços moderados, e 20,6% classificaram-se com MRC 4, no qual dispneia impede pequenos esforços. Entre os valores obtidos na FPP e o grau de dispneia da escala MRC não houve diferenças. Considerações finais: no presente estudo, os portadores de DPOC não apresentaram associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e nível de dispneia.



Resumo Inglês:

Objective: to evaluate the association between peripheral muscle dysfunction of the upper limbs and the
level of dyspnea in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Method: cross-sectional
study in COPD patients with stage between II and IV. The Handgrip Strength (HGS) was assessed using hydraulic dynamometer (Jamar®, California, USA). Dyspnea was measured by the scale Medical Research Council (MRC). For statistical calculations we used Student’s t test and ANOVA One-way (p<0.05). Results: 34 patients were evaluated with a mean age of 62.7 ± 7.2 years and BMI 26.7 ± 6.9 kg/m². The average value of HGS in the dominant hand was 28.0 ± 8.7 kgf and non-dominant 26.7 ± 7.7 kgf (99.2 % of predicted and 106.3 % of predicted, respectively) and this difference was significant for both the absolute value (p<0.001) as for the percentage of predicted (p<0.001). Regarding the dyspnea scale, 73.6 % had MRC between 2 and 3, indicating dyspnea to moderate effort, and 20.6 % were classified with MRC 4, in which dyspnea prevents small efforts. The values obtained in the HGS and the MRC dyspnea grade scale were similar. Closing remarks: in this study patients with COPD showed no association
between peripheral muscle dysfunction of the upper limbs and level of dyspnea.