A imprensa do século XIX, geralmente estava vinculada a algum partido ou facção polÃtica. Essa espécie de jornalismo polÃtico a transformara em extensão da tribuna. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é elucidar ações empreendidas tanto pelo indÃgena, quanto pelo Negro ao longo do Oitocentos, percebidas nos discursos presentes em periódicos e analisados a partir das reflexões de Mikhail Bakhtin sobre o caráter dialógico do discurso. Este artigo, procura observar estes objetos não enquanto meras vÃtimas, subjugadas pelo colonizador, mas sim, enquanto sujeitos ativos do processo histórico. Os jornais aparecem como pedaços de significação, reveladores de fragmentos sociais e de facetas que o universo imperial paraense obtinha.
The press of the XIX century was usually connected to some faction or
political faction. This kind of political journalism was turned it into a tribune extension.
Based on this idea, the aim of this research is elucidate enterprising actions by the
indigenous and Negro through the 19th century noticed on speeches presented on brochures
and analyzed according to Mikhail Bakhtin’s reflections about the speeches’ dialogical
character. This article observes these objects not only as victims undervalued by the
colonizer, but, also as active agents of its historical process. The newspaper come up as an
important piece of it which reveals social fragments obtained by the paraense royal universe