O presente artigo é fruto de uma reflexão acerca do meu ofÃcio como profissional da história em salas de aulas do ensino básico e superior, em especial dos trabalhos relacionados com os eixos temáticos que atravessam a história medieval. Para tanto, tomo minha prática pedagógica em sua utilização do jogo de xadrez como suporte para pensar as tensões que marcaram as relações sócio-culturais do ocidente medieval. Assim, problematizo minha escrita sob duas questões: como pensar o xadrez sob as categorias de monumento e documento tão caras ao ofÃcio de historiador? Em que medida o universo lúdico do xadrez pode nos servir à compreensão das subjetividades envolvidas no momento de sua introdução e adaptação para a cultura ocidental?
This article is based on a reflection about my craft as a professional history
in classrooms of basic and higher education, especially the work related to the themes
that run through the medieval history. For that, I take my teaching practice in their use
of chess as a support for thinking about the tensions that marked the socio-cultural
relations of the medieval west. Thus, I discuss my writing with two questions: how to
think chess under the categories of monument and document so dear to the office of
historian? To what extent the universe of chess play can serve us to understand the
subjectivities involved at the time of its introduction and adaptation to Western culture?