Este artigo investiga, por meio de um experimento, o efeito das variáveis Responsabilidade Social Corporativa
(RSC), Gênero e Tipo de Bem na Percepção de Eficácia do Boicote (PEB) e Intenção de Boicotar (IB). Os resultados evidenciam que quanto menor a percepção de RSC do consumidor em relação a uma empresa, maior é a sua PEB e IB - ou seja, respectivamente, o consumidor percebe individualmente que o seu boicote é uma ação importante para que a empresa mude seu comportamento; e ele tem intenção de boicotar quando a empresa parece não ter uma orientação para RSC. Embora estudos evidenciem que mulheres estejam mais propensas a boicotar que homens, não houve nesta amostra diferença de gênero em relação a PEB e IB. Verificou-se que PEB e IB são menores para um bem de luxo quando comparado a um bem essencial. Ou seja, as caracterÃsticas de um bem de luxo podem levar o consumidor a um conflito interno em relação ao boicote pelo fato do bem de luxo apresentar caracterÃsticas peculiares que os tornam singulares, e portanto, os tornam menos vulnerável ao boicote. Implicações teóricas e gerenciais são destacadas à destaa literatura de comportamento do consumidor.
This article investigates, through an experiment, the effect of the variables Corporate Social Responsibility
(CSR), Gender and Type of Good in the Perception of Boycott Effectiveness (PEB) and Boycott Intention
(IB). The results show that the lower the CSR perception of the consumer in relation to a company, the
greater its PEB and IB, - that is, the consumer individually perceives that boycott is an important action for the
company to change its behavior; and she/he intends to boycott when the company does not seem to have a
CSR orientation. Although studies have shown that women are more likely to boycott than men, there was no
gender difference in PEB and IB in our sample. We found that PEB and IB are lower for a luxury/exclusive
good when compared to an essential good. That is, the characteristics of luxury goods can lead the consumer
to an internal conflict over the boycott since such products have peculiar characteristics that make them unique,
and therefore, make them less vulnerable to boycotts. Theoretical and managerial implications are discussed in
light of consumer behavior literature.