Posto que, mesmo sem uma conclusão, o debate sobre o proÌdigo tenha cessado e a doutrina atual soÌ faça repetir as re exões inconclusas do passado, o presente trabalho retoma a discussão sobre essa gura ainda enigmaÌtica atraveÌs de um enfrentamento interdisciplinar. Direito, psiquiatria, sociologia e economia devem ser observados de forma conjunta para que se possa entender a prodigalidade, seja pelo inafastaÌvel respeito aÌ€s liberdades individuais, seja pelas novas descobertas no campo da psiquiatria, uma cieÌ‚ncia recente, seja pela nova cultura social, seja, ainda, em decorreÌ‚ncia das poliÌticas governamentais de incentivo ao consumo. Tudo isso a demonstrar, por fim, a necessaÌria revisão do tratamento juriÌdico dado ao proÌdigo.