Memória e modernidade em Benedicto Monteiro e Milton Hatoum

Revista do GELNE

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Memória e modernidade em Benedicto Monteiro e Milton Hatoum

Ano: 2001 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Tânia Maria Pantója Pereira
Autor Correspondente: T. M. P. PEREIRA | [email protected]

Palavras-chave: modernidade; degradação; memória

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dois potenciais traços que marcam esse período:a degradação e a memória. Em termos de América Latina, esses dois traços mediam uma relação entre universo e produção cuja perspectiva é a construção de uma proposta identitária deflagradas a partir da década de 50 e que encontrou ecos profundos durante os anos do romance do “boom” em que o real maravilhoso,diria Jacques Joset, torna-se a tradução mais próxima de uma realidade efetivamente maravilhosa.Nesse universo, a memória é construída dentro de um processo de recuperação da cultura autóctone,povoada de traços míticos e uma alusão profunda à paisagem e ‘a história.Por outro lado, a raiz semântica da palavra degradação carrega uma idéia de tempo “lento e contínuo”segundo Walter Moser (apud Miranda;1999:37). Vejamos: na exposição feita por este autor,a partir do verbo latino cadere (cair), combinado como prefixo de-, temos em francês décheance (degradação),décadence (decadência) e até déchet (dejetos);em inglês, declay. O mesmo trabalho pode ser feito em alemão. Em sua teoria da degradação em As Origens do Barroco Alemão, Walter Benjamim utilizou,por exemplo, os termos Verfall (degradação) eVerganglichkeit (decrepitude).