Estudo comparativo das marcas pronominais em verbos das línguas Lakondê e Latundê (Nambikwára do Norte)

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ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Estudo comparativo das marcas pronominais em verbos das línguas Lakondê e Latundê (Nambikwára do Norte)

Ano: 2003 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Stella Telles
Autor Correspondente: S. TELLES | [email protected]

Palavras-chave: verbos das línguas Lakondê; Latundê; Nambikwára do Norte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A hipótese inacusativa, desde a sua formulação em Perlmutter(1978), tem recebido grande atenção por parte de vários linguistas e tomado diferentes direcionamentos teóricos. Essa hipótese nasceu na tentativa de se explicar um intrigante comportamento sintático de predicados intrasitivos, observado em muitas línguas do mundo, o que diz respeito ao fato de alguns desses predicados nunca poderem ser passivi-zados, ao lado de outros que permitem tal pro-cesso. Para solver o problema, a hipótese inacusativa considerou a exitencia de duas classes de verbos intransitivos: uma chamada de verbos “inacusativos” e outra de verbos “iner-gativos”. A distinção básica entre essas duas classes é observada na configuração sintática subjacente dos tipos verbais: os verbos “inerga-tivos”, que não permitem a transformação para a passiva, apresentam apenas o argumento “sujeito” (ele dormiu/*ele foi dormido), enquanto que os “inacusativos”, que permitem a passivização,(o carro quebrou/ o carro foi quebrado) apresentam apenas o argumento de “objeto” na estrutura da cláusula.