E nos meus ouvidos ainda ecoam as gargalhadas durante a pausa de trabalho para escrever aquele último texto que nos deu uma dor de cabeça danada. Rindo, Cláudia ridicularizava as nossas pernocas, naqueles tubinhos curtÃssimos que nos engordavam, quase todos com cintura alta (tipo princesa), tendência da moda na virada dos 60 para os anos 70.
Mas e a foto? Aonde tinha guardado? Da formatura na PUC até a partida para o Ceará, Cláudia seguiu caminhos por onde não andei. Só lá na frente, em meados de 80, o telefone tocou num domingo à noitinha, de Fortaleza. Ouvir sua voz pedindo ajuda e acolhê-la foi o passo para a retomada de um “tempo perdidoâ€. A vida cruzava de novo nossas experiências.