Nesta pesquisa investigamos como a anáfora “ele (a) mesmo (a)†é processada por indivÃduos, falantes do português brasileiro, dentro do escopo da sentença.Com base no estudo realizado por Oliveira, Leitão e Henrique (2012) em que foi investigada a atuação do princÃpio A da Teoria da Ligação, com o intuito de explicar a resolução correferencial da anáfora “a si mesmo (a)â€, fizemos uso da mesma técnica experimental, adaptando o experimento da anáfora “a si mesmo(a)†para o termo anafórico “ele (a) mesmo (a)â€. Utilizamos a técnica de leitura automonitorada, examinando o tempo de leitura da anáfora ele (a) mesmo (a) em frases que possuem tanto um antecedente disponÃvel estruturalmente, quanto um indisponÃvel, segundo a Teoria da Ligação (Chomsky, 1981). Os resultados obtidos neste trabalho vão na direção dos resultados encontrados por Oliveira,Leitão e Henrique (2012) com o a si mesmo (a). Podemos destacar que em ambos os trabalhos apenas os antecedentes disponÃveis estruturalmente, segundo o PrincÃpio A da Teoria da Ligação, são considerados como antecedentes legÃtimos da anáfora, como destaca Nicol & Swinney (1989). A única diferença encontrada diz respeito a medidas off-line que podem sugerir alguma influência do traço pronominal contido na expressão anafórica “ele (a) mesmo (a)â€.