Rio de Janeiro, a metrópole onírica de Rubem Fonseca

Opiniães

Endereço:
Av. Prof. Luciano Gualberto, 403, salas 04 e 09 - Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, FFLCH, USP - Butantã / Cidade Universitária
São Paulo / SP
05508-900
Site: http://revistas.usp.br/opiniaes
Telefone: (11) 3091-4289
ISSN: 25258133
Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Rio de Janeiro, a metrópole onírica de Rubem Fonseca

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 9
Autores: Luís Otávio Hott
Autor Correspondente: L. O. Hott | [email protected]

Palavras-chave: Rubem Fonseca, Rio de Janeiro, flâneur, transgressão, transgression

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O conto “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro”, de Rubem Fonseca, revela uma construção onírica da cidade do Rio de Janeiro que, em certa medida, se assemelha à alegoria baudelairiana construída por Walter Benjamin. Para Benjamin, a Paris de Baudelaire se constituía como uma cidade no apogeu de seu esplendor e ao mesmo tempo em processo de decadência. De forma similar Rubem Fonseca constrói a cidade do Rio de Janeiro, uma metrópole onírica e decadente, onde figuras como a prostituta, o andarilho, e o flâneur ainda podem existir, sendo sua própria permanência um ato de resistência e transgressão.



Resumo Inglês:

The short story “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro” by Rubem Fonseca reveals a dreamlike construction of the city of Rio de Janeiro that in some measure is similar to Baudelaire’s allegory by Walter Benjamin. For the author, the Paris of Baudelaire was a city in its climax of magnificence, but at the same time a city that was turning to its decay process. Similarly, Rubem Fonseca represents Rio de Janeiro as a dreamy and decadent metropolis, where figures such as the prostitute, the wanderer, and the flâneur can still exist, their own existence being an act of resistance and transgression.