NEOINSTITUTIONALISM AND THE APPROPRIATION OF BOURDIEU’S WORK: A CRITICAL ASSESSMENT

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ISSN: 347590
Editor Chefe: Maria José Tonelli
Início Publicação: 30/04/1961
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

NEOINSTITUTIONALISM AND THE APPROPRIATION OF BOURDIEU’S WORK: A CRITICAL ASSESSMENT

Ano: 2009 | Volume: 49 | Número: 3
Autores: Luis Claudio Mangi.
Autor Correspondente: Luis Claudio Mangi | [email protected]

Palavras-chave: Neoinstitutionalism, Bourdieu, critique, sociology, psychoanalysis

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apesar da presença ainda hegemônica da ortodoxia estrutural-funcionalista, em meados dos anos 1980 surgem novas perspectivas filosóficas. Esse corpo teórico tornou-se um recurso intelectual e ideológico vital para aqueles que desejavam confrontar a dominância funcionalista nos estudos organizacionais, tais como a teoria da estruturação, teoria do processo de trabalho e a teoria neoinstitucional. O objetivo deste artigo é revisar a incorporação da obra de Bourdieu no neoinstitucionalismo. Argumento que essa apropriação resultou numa perda significativa de potencial teórico. Ao dar espaço para as metáforas cognitivistas dos modelos mentais, "scripts" e "schemas", ao invés de adotar a noção de habitus, o neoinstitucionalismo reforça algumas das eternas dicotomias das ciências sociais, especialmente as de agência/estrutura e indivíduo/sociedade. Enquanto o neoinstitucionalismo estava refinando a abordagem cognitivista nos anos 1990, Bourdieu movimentava-se em direção à psicanálise. Algumas indicações para pesquisas futuras são fornecidas nas notas de conclusão.



Resumo Inglês:

Despite the still present hegemony of the structural-functionalist orthodoxy, the mid 1980's witnesses the insurgence of new philosophical approaches. This body of work had become a vital intellectual and ideological resource for those who wanted to confront the functionalist dominance in organization studies, such as structuration theory, labour process theory and neoinstitutionalist theory. The purpose of this paper is to review the incorporation of Bourdieu's work into neoinstitutionalism. I argue that this appropriation has resulted in a significant of theoretical strength. By giving place to the cognitivist metaphors of mental models, "scripts" and "schemas", instead of adopting the notion of habitus, neoinstitutionalism reinforces some of the ever-present dichotomies in social sciences, especially those of agency/structure and individual/society. While neoinstitutionalism was refining the cognitive approach in the 1990's, Bourdieu was moving towards psychoanalysis. Some indications for future research are provided in the concluding notes.