Este estudo discute a apropriação dos modos de dizer em um NuÌcleo de PraÌticas JuriÌdicas, focalizando processos de textualização nos geÌ‚neros do discurso secundaÌrios que instituem relações interpessoais no campo do Direito. Tal processo de apropriação eÌ compreendido no aÌ‚mbito do encontro da outra palavra com a palavra outra (PONZIO, 2010) que se institui nesse NuÌcleo, o qual, como outros congeÌ‚neres, eÌ concebido como um ‘entrelugar’ entre a esfera acadeÌ‚mica e a esfera juriÌdica. Nessa discussão, problematiza-se a aceleração dos processos de apropriação dos modos de dizer e, em reciprocidade, de modos de fazer constitutivos dessa esfera, entendendo tal aceleração como decorrente, dentre outras implicações, de praÌticas de letramento (STREET, 1988) pouco convergentes com os letramentos dominantes (BARTON; HAMILTON, 1998), as quais caracterizariam determinados grupos de acadeÌ‚micos, tanto quanto decorrentes de uma concepção de homem com especificidades cronotoÌpicas desses nuÌcleos na