A presente pesquisa interdisciplinar pretende associar sintomas de transtornos
alimentares, atividade fÃsica e sintomas depressivos em adolescentes do ensino
médio. A revisão de literatura tem como base estudos epidemiológicos que mostram
um aumento na incidência de transtornos alimentares concomitante à redefinição do
padrão de beleza direcionado a um corpo cada vez mais magro. Os estudos
mostram, ainda, a utilização de métodos extremos para alcançar esse padrão como
a inadequação nos regimes alimentares e no treinamento fÃsico. Do ponto de vista
metodológico, trata-se de uma pesquisa descritiva, que utiliza os seguintes
instrumentos: o Teste de Edimburgo (adaptado para este estudo) para identificar
sintomas de transtornos alimentares, um questionário sobre atividade fÃsica e o
Inventário de Depressão Infantil e do Adolescente (CDI). A análise dos resultados
gerais com 209 adolescentes constatou 8,61% de adolescentes com sintomas de
transtorno alimentar – na margem de 14 protocolos femininos para 4 masculinos.
Dentre estes, 11,11% apresentaram sintomatologia depressiva e 27,77%
apresentaram atividade fÃsica intensa, com prática diária. Conclui-se que os dados
para o transtorno alimentar estão de acordo com a literatura estudada, embora o
Ãndice encontrado de ambos os sexos foi maior do que as pesquisas mostram.
Quanto à atividade fÃsica encontraram-se Ãndices menores do que os esperados para
a amostra com sintomas alimentares. No total geral da amostra encontrou-se Ãndice
abaixo do esperado para a idade pesquisada em relação à depressão.