As academias foram criadas com a finalidade básica de melhorar a qualidade de
vida oferecendo opções de atividade fÃsica e o seu número vem crescendo no
mundo e particularmente no Brasil. O presente estudo objetiva verificar o consumo
qualitativo e quantitativo, segundo a Pirâmide Alimentar Brasileira, e comparar com o
gasto energético total de praticantes de atividade fÃsica de uma academia de São
Paulo. Trata-se de um estudo retrospectivo com indivÃduos maiores de 18 anos, com
aplicação de anamnese e antropometria. A avaliação do estado nutricional dos
desportistas através do IMC mostrou que 41,7% eram pré-obesos ou com obesidade
grau I. Foi constatado que na média o consumo calórico dos desportistas não atingiu
as recomendações energéticas necessárias em ambos os sexos. Quanto à análise
do consumo dos grupos alimentares por gênero observou-se que não há consumo
adequado da maioria dos grupos para adequado estado nutricional. Diante dos
dados apresentados faz-se importante a presença de um educador fÃsico e de um
nutricionista nas academias para que as necessidades individuais dos desportistas
sejam atendidas por completo.