Aspectos epidemiológicos dos acidentes por picada de abelha africana

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ISSN: 2526-1010
Editor Chefe: Vagner Ferreira do Nascimento
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Fonoaudiologia, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Aspectos epidemiológicos dos acidentes por picada de abelha africana

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: Especial
Autores: Ana Cláudia Pereira Terças, Viviane Karolina Vivi, Elba Regina Sampaio de Lemos
Autor Correspondente: Ana Cláudia Pereira Terças | [email protected]

Palavras-chave: Animais Venenosos; Abelhas; Epidemiologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: descrever os aspectos epidemiológicos dos acidentes por picada de abelha africana e o manejo clínico diante desses eventos. Método: trata-se de um estudo exploratório, retrospectivo e do tipo misto, referente ao período de 2003 a 2014. A coleta de dados foi realizada em janeiro de 2015 no DATASUS, incluindo todos os estados brasileiros, e nas bases de dados da Bireme e PubMed. Resultados: as abelhas africanizadas possuem uma facilidade em se adaptar e sobreviver, assim se disseminam em locais novos que facilitam com o contato acidental com o homem tanto em ambiente urbano como rural. Os casos no país aumentam anualmente e estão distribuídos em todos os estados da federação com maior incidência em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. As manifestações clínicas estão associadas ao número de picadas e as características imunológicas do indivíduo, que podem variar desde manifestações locais e regionais a sistêmicas de diferentes níveis de gravidade. Até o momento, o tratamento realizado baseia-se em medidas de suporte clínico e uso de anti-histamínicos, adrenalina e glucorticoides, porém pesquisadores brasileiros já desenvolveram o soro específico contra o veneno das abelhas africanizadas. Conclusão: enquanto não ocorre a comercialização do soro, as medidas preventivas devem ser implementadas e disseminadas entre os profissionais de saúde e população em geral, para que ocorra a busca precoce pela assistência e que as medidas de suporte clínico sejam realizadas adequadamente e de forma efetiva.