Segundo a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), desde meados da década dos 90 a novidade na formulação de polÃticas tem sido considerar o trabalho conjunto de empresas e instituições, situadas em zonas geográficas especificas, cujos atores interagem e colaboram entre si em torno a objetivos comuns com a finalidade de aumentar a produtividade conjunta e inserir-se nos mercados nacionais e internacionais. A importância que assume a proximidade territorial na busca de vantagens competitivas e inovativas reflete-se num conjunto relativamente consensual de argumentos que engloba, prioritariamente, a importância crescente atribuÃda à s aglomerações produtivas locais enquanto elemento central na competitividade econômica e no dinamismo tecnológico das empresas. No ano de 2008, aproximadamente 38,54% do total dos estabelecimentos dedicados à s confecções de roupa do Estado de Mato Grosso se concentravam nos municÃpios de Cuiabá e Várzea Grande, o que, em termos do emprego, representou 8,5% do total existente no Estado para esse setor. Sendo assim, a questão que se coloca é a de saber em que medida a dinâmica econômica das micro e pequenas empresas nos arranjos produtivos estudados decorre de mecanismos interativos de aprendizagem (formais e informais), inovação e cooperação desenvolvidos pelas diferentes empresas locais.
