Água e Vida no Sertão Nordestino: Narrativas (Auto)Biográficas e Literatura das Secas Como Caminhos Decoloniais na Educação em Ciências

Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências

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20071004
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Telefone: (84) 9998-7617
ISSN: 1984-2686
Editor Chefe: Aline Nicolli, Marcia Gorette Lima da Silva, Silvania Souza do Nascimento, Suzani Cassiani
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Água e Vida no Sertão Nordestino: Narrativas (Auto)Biográficas e Literatura das Secas Como Caminhos Decoloniais na Educação em Ciências

Ano: 2024 | Volume: 24 | Número: Não se aplica
Autores: A. T. Barbosa
Autor Correspondente: A. T. Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: Ensino de Biologia, Educação do Campo, migração nordestina, Formação de Professores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo objetivou compreender a literatura das secas e as narrativas (auto)biográficas sobre a migração de um vivente do sertão nordestino como caminhos decoloniais na Educação em Ciências. Para isso, metodologicamente, pesquisou-se obras literárias que retratam a seca no Nordeste brasileiro e foram produzidas narrativas (auto)biográficas que evidenciam memórias como vivente do sertão nordestino.Em seguida, buscou-se discutir os resultados com base no dispositivo do pensamento decolonial e nas obras de Paulo Freire. Os resultados estão organizados em dois episódios articulados. No primeiro, “Narrativas (auto)biográficas da migração nordestina: os retirantes”, são apresentados os desafios dos fluxos migratórios de um vivente do sertão nordestino e as diferentes formas de leitura de mundo, de relacionar-se com o mundo e de estar no mundo. No segundo episódio, “A literatura das secas: caminhos decoloniais na educação em ciências”, são expostas passagens de obras literárias que denunciam a colonialidade do saber, poder e ser. Além de denúncias, considera-se que anúncios emergem ao perceber que as articulações entre as narrativas (auto)biográficas e a literatura das secas permitem construir pedagogias decoloniais na Educação em Ciências, tornando possíveis muitas outras maneiras de ser, estar, pensar, saber, sentir, existir e viver.