“A gente combinamos de não morrer”: tecnologias, movimentos sociais e o genocídio negro brasileiro

Boletim IBCCRIM

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ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Fernando Gardinali
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

“A gente combinamos de não morrer”: tecnologias, movimentos sociais e o genocídio negro brasileiro

Ano: 2023 | Volume: 31 | Número: 365
Autores: Rebeca Gripp Couto de Mello
Autor Correspondente: Rebeca Gripp Couto de Mello | [email protected]

Palavras-chave: Genocídio negro; Tecnologia; Segurança Pública; Política Criminal; Direitos Humanos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo tem o objetivo de constatar o genocídio negro brasileiro e o punitivismo assassino da política criminal brasileira, demonstrando que as tecnologias, como armas não letais (a exemplo dos tasers) e câmeras individuais ou, principalmente, as redes sociais e as ferramentas de transparência online, em conjunto dos movimentos sociais, são formas essenciais para mitigação desse genocídio, restando provada sua influência no accountability das forças policiais por meio de provas dos abusos e violências cometidos por agentes do Estado.



Resumo Inglês:

This paper seeks to demonstrate the brazilian black genocide and the murderous punitivism of the brasilizan criminal policy, making evident that technologies, such as tasers and body worn cameras, but mainly social media and online transparency tools, associated with social movements are essential in mitigating such genocide, because their influence in the accountability of police forces is already proven utilizing evidence of abuse and violence committed by State agents.