“PROFESSOR POSSO INVENTAR QUALQUER HISTÓRIA?”: práticas de significação no currículo de História

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

“PROFESSOR POSSO INVENTAR QUALQUER HISTÓRIA?”: práticas de significação no currículo de História

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Bruno Fernando Castro e Alice Casimiro Lopes
Autor Correspondente: Bruno Fernando Castro | [email protected]

Palavras-chave: Currículo.Diferença.Históriana Educação.Experiência Didática.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pergunta provocadora presente no título, evocada a partir de uma experiência de aula,é o ponto de partida e de chegada da leitura apresentada sobre políticas curricularesem uma perspectiva pós-fundacional, a partir de textos recentes de Lopes e Macedo.Defendemosque pensar respostas para essa pergunta é importante para o contexto que vivemos de negacionismo e disputa de verdades. Sem defender uma verdade, queremos pensar a sala de aula como espaço para privilegiar processos de subjetivação resultantes de práticasde significação habitados pela indecidibilidade. Tentando responderàperguntado título, apresentamos leiturasdesconstrucionistasem defesado espaço escolar e da sala de aula como contextos que possibilitem a criação do sujeito que ainda não foi inventado e, ainda assim, assumam constantemente a contingência constituinte do mundo e que explicitem toda ação como prática falha de atribuição de sentidos, porque constituída pela diferença e suplementação de significados, que não possuem origem nem possibilidade de fechamento, mas que demandam respostas e hiperpolitizamos processos educacionais



Resumo Inglês:

The provocative question in the title, evoked from a classroom experience, is the starting and ending point of the reading presented on curriculum policies in a post-foundational perspective, based on recent texts by Lopes and Macedo. We argue that thinking about answers to this question is important for the context in which we live in denialism and dispute of truths. Without defending a truth, we want to think of the classroom as a space to privilege processes of subjectification resulting from practicesof meaning inhabited by undecidability. Trying to answer the question of the title, we present deconstructionist readings in defense of the school space and the classroom as contexts that enable the creation of the subject that has not yet been invented, and, even so, constantly assume the constituent contingency of the world and that explain all action as a failed practice of attributing meanings, because it consists of difference and supplementation of meanings, which have no origin or possibility of closure, but which demand responses and hyper-politicize educational processes.



Resumo Espanhol:

La provocadora pregunta del título, evocada a partir de una experiencia en el aula, es el punto de partida y final de la lectura presentada sobre las políticas curriculares en una perspectiva posfundacional, basada en textos recientes de Lopes y Macedo. Sostenemos que pensar en las respuestas a esta pregunta es importante para el contexto en el que vivimos en negación y disputa de verdades. Sin defender una verdad, queremos pensar en el aula como un espacio para privilegiar procesos de subjetivación resultantes de prácticas de sentido habitadas por la indecidibilidad. Intentando dar respuesta a la pregunta del título, presentamos lecturas deconstruccionistas en defensa del espacio escolar y del aula como contextos que posibilitan la creación del sujeto que aún no se ha inventado y, aun así, asumen constantemente la contingencia constituyente del mundo y que explican toda acción. como una práctica que no atribuye significados, porque consiste en diferenciación y suplementación de significados, que no tienen origen ni posibilidad de cierre, pero que demandan respuestas e hiperpolitizan los procesos educativos.