“Você é seu próprio lar”: sobre moradia e violência patrimonial contra mulheres
Revista Nupem
“Você é seu próprio lar”: sobre moradia e violência patrimonial contra mulheres
Autor Correspondente: Frank Mezzomo | [email protected]
Palavras-chave: Violência doméstica, violência patrimonial, moradia, lar
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este trabalho teve por objetivo analisar a temática da violência patrimonial contra mulheres no que concerne especificamente ao direito à moradia. Para tanto, discutimos o conceito de violência patrimonial à luz da premissa divulgada pelo senso comum de que a mulher “perde seus direitos” quando abandona o lar. A discussão é materializada por meio de um relato de experiência, organizado a partir de fragmentos de casos atendidos no projeto de extensão Núcleo Maria da Penha (NUMAPE), em Irati, no Paraná. Os dados permitem analisar a violência patrimonial a partir de uma visão interdisciplinar, articulando uma análise jurídica, bem como psicológica, ao considerar o aspecto subjetivo da função do “lar” para as mulheres.
Resumo Inglês:
This work aimed at analyzing the matter of patrimonial violence against women specifically in concerning housing rights. In order to do so, we discuss the concept of patrimonial violence through the assumption spread by common sense that the woman “loses her rights” when she abandons her home. The discussion is materialized through an experience report, organized from fragments of cases attended in the extension project NUMAPE (Maria da Penha Center), in Irati, state of Paraná. The data allowed us to analyze the patrimonial violence from an interdisciplinary perspective, articulating a legal and a psychological analysis, when considering the subjective aspect of the function of “home” to women.
Resumo Espanhol:
Este estudio tuvo como objetivo analizar el tema de la violencia patrimonial contra las mujeres específicamente en lo que respecta al derecho a la vivienda. Por ello, discutimos el concepto de violencia patrimonial a la luz de la premisa difundida por el sentido común de que las mujeres "pierden sus derechos" cuando salen de casa. La discusión se materializa a través de un relato de experiencia, organizado a partir de fragmentos de casos atendidos en el proyecto de extensión Núcleo Maria da Penha (NUMAPE), en Irati (PR). Los datos nos permiten analizar la violencia patrimonial desde una perspectiva interdisciplinar, articulando un análisis tanto legal como psicológico, considerando el aspecto subjetivo de la función "hogareña" de las mujeres.
