Este artigo apresenta uma análise da acessibi-lidade para surdos na televisão, com ênfase no processo eleitoral de 2016 em contraponto ao de 2012. Traz, também, um recorte da pesquisa de-senvolvida no curso de mestrado em educação que investigou os três recursos de acessibilidade midiática (RAM) para surdos e deficientes auditivos. Neste trabalho, em função de novas legislações e de mudanças ocorridas quanto à acessibilidade televisiva nas campanhas eleitorais, sobretudo na propaganda eleitoral gratuita, realizamos uma análise no âmbito legal e prático. A metodologia baseia-se em estudo documental, estudo de re-cepção de mídia e pesquisa de campo. Os resulta-dos indicam que houve mudanças importantes na legislação, assim, 2016 deveria ser o primeiro ano com as propagandas eleitorais gratuitas totalmen-te acessíveis, porém, na prática, essa realidade não ocorreu, seja em função de interesses econômicos, falta de in/formação específica sobre acessibilida-de na televisão e de fiscalização.
This article presents an anal-ysis of the accessibility for deaf in television, with em-phasis in the electoral pro-cess of 2016 in counterpoint with 2012’s. It brings, also, a snip of the research devel-oped in the master’s degree course, that investigated the three media accessibility re-sources (MAR) for deaf and auditive deficients. In this research, due to the new legislations and the changes occurred with the television accessibility in the electoral campaigns, especially in free electoral advertisements, we accomplished an analysis in the legal and practical scops. The methodology was based on documental study, study of media reception and camp research. The results indicat-ed that there were important changes in legislation, thus, the year of 2016 should have been the first year with the free electoral advertisements totally accessible, though, in practice this reality didn’t oc-cur because of economic in-terests, lack of specific in/for-mation about accessibility in television and of oversigh.