A puberdade é constituída por uma realidade objetiva, por um corpo em transformação. Trata-se de um corpo estranho a exigir subjetivação e reconhecimento do adolescente e dos adultos à sua volta. Se na puberdade é essa realidade objetiva que se estabelece, na adolescência há uma realidade subjetiva que pulsa e exige objetivação na estranheza do corpo púbere. De modo geral, o escopo nessa reflexão é discutir acerca da subjetividade do adolescente e seus modos de laço social. Pretende-se especificamente, refletir acerca das condutas adolescentes ligadas ao que o discurso social nomeia por conflito com a lei.
The puberty is constituted by an objective reality, by a body in transformation. One treats of a strange body that requires subjectivation and recognition by the adolescent and the adults that surround him. If in the puberty this is the objective reality that is established, in the adolescence there is a subjective reality that pulsates and requires objectification in the strangeness of the pubescent body. In general, the purpose in this reflection is to discuss about the subjectivity of the adolescent and his ways of social link. One intends specifically, to reflect about the adolescent conducts connected to what the social discourse names as conflict with the law.