Busca ampliar sentidos de docências com crianças, em transcriações infantis, a respeito da beleza da africanidade, da importância dos negros na história do Brasil e dos modos de re-existir e reencantar o mundo. O campo problemático se constitui ao destacar o incômodo vivido por crianças negras ao desenhar, pensar e narrar sobre si, sobre sua cor de pele, tipo de cabelo e pela dor sentida pela discriminação. Apresenta experiências educativas e registros elaborados junto a um grupo de crianças entre 5a 6 anos de uma instituição da autarquia federal de ensino no ano de 2019. Mobiliza a metodologia de pesquisa-intervenção pautada na cartografia e redes de conversações como procedimento para problematizar os diálogos entre as crianças, professoras, famílias e estudantes de Cursos de Licenciatura. Realiza conexões com a noção de currículos em redes de conhecimentos, de transcriações infantis e de avaliação como prática cartográfica de registros cotidianos. Como resultados, posiciona-se quanto ao papel social e colaborativo da escola e da universidade, ao assumir a contribuição de práticas curriculares e avaliativas de processos e de registros, que confiram visibilidade às dimensões conceituais, procedimentais, estéticas, éticas, atitudinais e políticas, quecontribuam para romper com lógicas excludentes, com o racismo estrutural, com a supressão das diferenças e com a redução das existências desde a infância.
Intends to expand the senses of children’s teaching, in childhood transcriptions, concerningthe beauty of africanity, on the importance of black people in the history of Brazil, on the senses of re-exist and re-enchant the world. The problematic field is formed due to the highlight of the discomfort of black children in drawing, thinking and narrating about themselves, the color of their skin, their hair type, and the pain feltdue to the discrimination. It presents educational experiences and records developed along with a group of children between the ages of 5 and 6, from a federal autarchy institution of teaching in the year of 2019. Assembles the research-intervention methodology ruled in cartography and conversation chains as a procedure to create a problematization of the dialogues. It also accomplishes connections in the notion of curriculum in knowledge networks, of childhood transcreations and evaluation as a cartographic practice of everyday records. As a result, it arranges itself about the social and collaborative role of schools and universities, assuming the contribution of curricular and evaluation practices of procediments and records that grant visibility to the conceptual, procedural, aesthetical, ethical, political and attitudinal dimensions that cease excluding logics and structural racism, with the abolishment of differences and the reduction of existences since childhood.
Busca ampliar los sentidos de docencias con niños, en el atravesar de las creaciones infantiles, a respecto de la belleza africana, de la importancia de los negros en la historia de Brasil y de los sentidos de reexistir y reencantar el mundo. El campo problemático se constituye al destacar el incómodo vivido por niños negros al dibujar, pensar y narrar sobre si, sobre su color de piel, tipo de cabello y, por el dolor que sienten al ser discriminados. Presenta experiencias educativas y registros elaborados junto a un grupo de niños de 5 a 6 años de una institución de autarquía federal de educación en el año de 2019. Moviliza la metodología de investigación-intervención pautada en la cartografía y redes de conversaciones como procedimiento para problematizar los diálogos. Realiza conexiones con la noción de currículos en redes de conocimientos, de atravesamiento de creaciones infantiles y de evaluación como práctica cartográfica de registros cotidianos. Como resultados, se posiciona en cuanto al papel social y colaborativo de la escuela y la universidad, al asumir la contribución de prácticas curriculares y evaluativas de procesos y de registros, que concedan visibilidad a las dimensiones conceptuales, procedimentales, estéticas, éticas, actitudinales y políticas, que rompan con lógicas excluyentes, con el racismo estructural, con la eliminación de las diferencias y con la reducción de las existencias desde la infancia.