O artigo faz análises críticas sobre os trabalhos da Justiça Especial de Paz da Colombia como um tipo de Justiça de Transição, que doutrinariamente mereceu uma apreciação em relação a justiça comum colombiana. Há uma abordagem histórica dos crimes cometidos durante o período da guerrilha, com os primeiros resultados desse proceso de paz que apontam oito líderes como autores de crimes lesa humanidade e violações graves dos direitos humanos e direito humanitario. Pelo método dedutivo busca-se apontar os limites desses julgamentos usando a jurisprudencia da Corte Interamericana e tratados internacionais, além das leis internas. As conclusões estão em capítulo próprio e servem para os autores apontarem as soluções para reparações integrais, incluindo punições e o direito à verdade.