Takeshi Kitano nos traz uma obra violenta, mas ao mesmo tempo abre um debate sobre nosso cotidiano, onde oscilamos entre humanidade e violência. Sua atualização da figura do samurai coloca a morte como o centro da discussão: até que o ponto a consciência da mortalidade – tão presente na vida do guerreiro feudal – contribui para uma humanização dos indivÃduos em contraponto à eternidade proposta pela sociedade de consumo?