Este artigo, surgiu de algumas inquietações, principalmente da prática ao lecionar a disciplina Cálculo Diferencial e Integral no curso de Engenharia, em especial a derivada, alto índice de reprovação e a não associação (por parte dos estudantes) do significado da derivada como Taxa de Variação. Nossa intenção é analisar como o livro didático aborda a introdução do conceito da derivada com ênfase na Taxa de Variação. Tivemos as contribuições de Pino-Fan et al. (2013) sobre as ideias do sentido holístico da derivada que foi reconstruído por meio do princípio da configuração epistêmica (CE), identificando seus significados parciais. Construímos um quadro para analisar o significado parcial da derivada em um livro didático cruzando os dados das configurações epistêmicas (CE) e os campos de problemas (CP). Concluímos que entre oito configurações epistêmicas se relacionando com cinco campos de problemas, o livro analisado opta pelo significado parcial da derivada como limite.
This article arose from some concern, mainly from practice to teaching the discipline Differential and Integral Calculus in the Engineering course, especially the derivative, high failure rate and non-association (by the students) of the meaning of the derivative as a Rate of Variation. Our intention is to analyze how the didactic book addresses the introduction of the concept of the derivative with emphasis on the Rate of Variation. We had the contributions of Pino-Fan et al. (2013) on the ideas of the Holistic Sense of the derivative that was reconstructed through the principle of epistemic configuration (CE), identifying their partial meanings. We constructed a framework to analyze the partial meaning of the derivative in the text book by crossing the data of the epistemic configurations (CE) and the problem fields (CP). We conclude that among eight epistemic configurations relating to five problem areas the textbook analyzed opts for the partial meaning of the Derivative as a Limit.