Aplicação de uma metodologia de análise em vazios urbanos: estudo da cidade de Campinas

Revista Brasileira de Direito Urbanístico | RBDU

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ISSN: 2448-1386
Editor Chefe: Ligia Maria Silva Melo de Casimiro; Alexandre Godoy Dotta
Início Publicação: 01/07/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Engenharia ambiental, Área de Estudo: Engenharia civil, Área de Estudo: Engenharia de transportes, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Engenharia sanitária, Área de Estudo: Multidisciplinar

Aplicação de uma metodologia de análise em vazios urbanos: estudo da cidade de Campinas

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 13
Autores: Anna Laura Pereira Rossi, Tomás Antonio Moreira
Autor Correspondente: Anna Laura Pereira Rossi | [email protected]

Palavras-chave: vazios urbanos, legislação urbanística, planejamento de Campinas, plano diretor municipal, função social da propriedade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho busca discutir as diferentes concepções e classificações existentes acerca dos vazios urbanos. Tendo como base o estudo de Campinas-SP, objetivou-se explorar uma forma de análise de vazios compreendendo suas diferentes características, considerando suas bases de dados possíveis e existentes e a sua relação com a normativa, os Planos Diretores Municipais de 2006 e 2018. A partir de pesquisa bibliográfica, estruturou-se uma metodologia de leitura de vazios urbanos para Campinas e outras cidades e, através da pesquisa de campo, verificou-se sua aplicabilidade no caso de estudo, cruzando as informações geradas com o histórico de crescimento e de planejamento da cidade. Com a combinação dos dados originados pela análise, apontou-se para a predominância de um tipo de vazio urbano específico: gleba vazia de propriedade privada em regiões periféricas. Esse dado reforça a compreensão da lógica de construção da cidade, já que explicita a presença de retenção especulativa relacionada à expansão periférica como predominante, amparada pela administração municipal através da constante e extensiva ampliação de perímetro urbano e da não aplicação dos instrumentos urbanísticos para se fazer cumprir a função social da propriedade.