APRESENTAÇÃO - CURRÍCULOS, INTERSECCIONALIDADES E PRÁTICAS ANTIRRACISTAS EM EDUCAÇÃO

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

APRESENTAÇÃO - CURRÍCULOS, INTERSECCIONALIDADES E PRÁTICAS ANTIRRACISTAS EM EDUCAÇÃO

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Allan Rodrigues; Luís Paulo Cruz Borges e Tiago Ribeiro.
Autor Correspondente: Allan Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: Currículos. Interseccionalidades. Educação antirracista.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente dossiê, Currículos, interseccionalidades e práticas antirracistasem educação,objetivoureunir um conjunto de textos que evidenciassemprocessos curriculares/educativos envolvendo questões étnico-raciais na escola, na universidade e na relação escola-universidade, mas também fora delas. Em 2022, a Lei Federal nº 10.639/03, que tornou obrigatório o ensinode História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas da educação básica, completa 19 anos. São quase duas décadas de um debate ainda necessário e pungente, com muitos desafios a enfrentar! Mesmo que, do ponto de vista legal, a educação antirracista seja reconhecida como direito, ainda é precisolutar muito para que seus princípios e apostas sejam vivenciadas e polinizadas nas políticas curriculares. Pensar o currículo a partir da ideia afroperspectivista significa desconfigurar uma formação que durante muito tempo foi considerada a ideal, ou seja, um modelo eurocêntrico de pensar-fazer-saber. Contudo, reafirma-se que é nos/comos cotidianosque inventam-seformas de resistência e transgressão às estruturas racistas e preconceituosas. Os trabalhos apresentados aqui abremcaminhos, atravessam encruzilhadas e giram o mundo...



Resumo Inglês:

The present dossier, Curricula, intersectionalities and anti-racist practices in education, aimed to bring together a set of texts that highlighted curricular/educational processes involving ethnic-racial issues at school, at the university and in the school-university relationship, but also outside of them. In 2022, Federal Law nº 10.639/03, which made the teaching of African and Afro-Brazilian History and Culture in basic education schools mandatory, turns 19. It's almost two decades of a debate that is still necessary and poignant, with many challenges to face! Even if, from a legal point of view, anti-racist education is recognized as a right, it is still necessary to fight hard so that its principles and stakes are experienced and pollinated in curricular policies. Thinking about the curriculum from the Afro-perspectivist idea means deconfiguring a training that for a long time was considered the ideal, that is, a Eurocentric model of thinking-doing-knowing. However, it is reaffirmed that it is in/with everyday life that forms of resistance and transgression against racist and prejudiced structures are invented. The works presented here open paths, cross crossroads and turn the world.



Resumo Espanhol:

El presente dossier, Currículos, interseccionalidades y prácticas antirracistas en la educación, tuvo como objetivo reunir un conjunto de textos que destacaran procesos curriculares/educativos que involucran cuestiones étnico-raciales en la escuela, en la universidad y en la relación escuela-universidad, pero también fuera de ellos. En 2022, la Ley Federal nº 10.639/03, que hizo obligatoria la enseñanza de la Historia y Cultura Africana y Afrobrasileña en las escuelas de educación básica, cumple 19 años. ¡Son casi dos décadas de un debate aún necesario y conmovedor, con muchos desafíos por enfrentar! Aunque, desde el punto de vista jurídico, la educación antirracista sea reconocida como un derecho, aún es necesario luchar fuertemente para que sus principios y apuestas sean experimentados y polinizados en las políticas curriculares. Pensar el currículo desde la idea afroperspectivista significa desconfigurar una formación que durante mucho tiempo se consideró ideal, es decir, un modelo eurocéntrico de pensar-hacer-saber. Sin embargo, se reafirma que es en/con la vida cotidiana que se inventan formas de resistencia y transgresión contra las estructuras racistas y prejuiciosas. Las obras aquí presentadas abren caminos, cruzan encrucijadas y dan la vuelta al mundo...