O dossiê pretende estimular conversações sobre os modos de fazer pesquisas no campo do currículo, considerando experimentos, criações e fabulações metodológicas que apontem os usos e limites da categoria currículo, a partir e para além do Ocidente. O intuito é apresentar tensionamentos, resistências, subjetividades diaspóricas, identidades fraturadas, intersecções e a diferença nas práticas e políticas que se desenrolam no ambiente escolar, na relação de profissionais da educação com os movimentos sociais, instituições públicas regulatórias, bem como nas esquinas e nas frestas da vida. Após a virada qualitativa nas pesquisas em educação observa-se a ampliação do número de pesquisas que investem em métodos e técnicas voltados para acessar o “chão da escola”, seja por observações, entrevistas ou conversas, tais estratégiasinsistem no espaço formativo como lócus para a coleta de dados, reiterando noções de sujeito, autonomia e realidade, que por vezes se chocam com o referencial teórico mobilizado. Nesse sentido, interessa questionar como a produção de mapas conceituais articulam-se com as encruzilhadas, os híbridos, as conversações e com as autobiografias. Em que medida, as pesquisas sobre currículo, produzidas a partir de outros pontos de vista e epistemes têm possibilitado deslocamentos nos pilares ontológicos, éticos e epistemológicos das metanarrativas modernas.
The dossier intends to stimulate conversations about ways of doing research in the field of curriculum, considering experiments, creations and methodological fables that point out the uses and limits of the curriculum category, from and beyond the West. The aim is to present tensions, resistances, diasporic subjectivities, fractured identities, intersections and the difference in practices and policies that unfold in the school environment, in the relationship of education professionals with social movements, public regulatory institutions, as well as on street corners and in cracks of life. After the qualitative turn ineducation research, there is an increase in the number of studies that invest in methods and techniques aimed at accessing the "school floor", whether through observations, interviews or conversations, such strategies insist on the training space as a locus for data collection, reiterating notions of subject, autonomy and reality, which sometimes clash with the mobilized theoretical framework. In this sense, it is interesting to question how the production of concept maps is articulated with crossroads, hybrids, conversations and autobiographies. To what extent has research on curriculum produced from other points of view and epistemes enabled shifts in the ontological, ethical and epistemological pillars of modern metanarratives.
El dossier pretende estimular conversaciones sobre formas de hacer investigación en el campo del currículo, considerando experimentos, creaciones y fábulas metodológicas que señalen los usos y límites de la categoría currículo, desde y más allá de Occidente. El objetivo es presentar las tensiones, las resistencias, las subjetividades diaspóricas, las identidades fracturadas, los cruces y la diferencia de prácticas y políticas que se despliegan en el ámbito escolar, en la relación de los profesionales de la educación con los movimientos sociales, las instituciones públicas reguladoras, así como en las esquinas de las calles. y en las grietas de la vida. Luego del giro cualitativo en la investigación en educación, se incrementa el número de investigaciones que invierten en métodos y técnicas tendientes a acceder al “piso escolar”, ya sea a través de observaciones, entrevistas o conversaciones, estrategias que insisten en el espacio formativo como locus para la educación recolección de datos, reiterando nociones de sujeto, autonomía y realidad, que a veces chocan con el marco teórico movilizado. En este sentido, es interesante cuestionar cómo se articula la producción de mapas conceptuales con encrucijadas, híbridos, conversaciones y autobiografías. En qué medida, las investigaciones sobre currículo, producidas desde otros puntos de vista y epistemes, han permitido cambios en los pilares ontológicos, éticos y epistemológicos de las metanarrativas modernas.
