Este artigo dialoga sobre a perspectiva de que Gadamer ensina que a compreensão não se concebe como um processo subjetivo do homem em face de um objeto, mas como modo de ser do próprio homem. Uma educação alienada desse horizonte da compreensão vilipendia o espÃrito do homem. A hermenêutica nesse horizonte assume o âmbito de postura filosófica que, entre outras questões, presta-se a avaliar a compreensão como processo ontológico do homem. Ao mencionar a analÃtica temporal da existência humana que Heidegger desenvolveu, Gadamer refere que seu antigo mestre mostrou, convincentemente, que a compreensão não é um modo de ser entre outros modos de comportamento do sujeito, mas o modo de ser da própria pré-sença (Dasein).