Este artigo problematiza a concepção da Teoria do Currículo Itinerante de autoria do professor João Paraskeva, a partir da análise de uma imagem que ocupa lugar central na cultura escolar. A imagem é uma tirinha, protagonizada pelos personagens Armandinho, Camilo, Etiene, Fê, Theo e Pudim, produzida pelo artista Alexandre Beck, a qual nos endereça às práticas culturais do olhar, que constroem e influenciam nossos modos de ver, pensar, ensinar e fazer o currículo, às práticas pedagógicas e aos conteúdos escolares. Assim, esse texto encontra-se inserido nos campos de teorização dos Estudos da Cultura Visual e dos Estudos Curriculares Contemporâneos. Busca-seuma análiseda tirinha acionadapela ferramenta conceitual do currículo itinerante, que nos auxilia a compreender as imagens de Beck como uma possibilidade que escapa às ordens estabelecidas pela escola e pelo conhecimento hegemônico legitimado pelo currículo.
This article discusses the conception of the Theory of the Itinerant Curriculum by teacher João Paraskeva, based on the analysis of an image that occupies a central place in school culture. The image is a comic strip, the main characters are: Armandinho, Camilo, Etiene, Fê, Theo and Pudim, created by the artist Alexandre Beck, it addresses us to the cultural practices of the look, it builds and influences our ways of seeing, thinking, teaching and making the curriculum, the pedagogical practices and school contents. Thus, this text is inserted in the theoretical fields of Visual Culture Studies and Contemporary Curriculum Studies. We search an analysis of the comic strip generated by the conceptual tool of the itinerant curriculum, that helps us to understand Beck's images as a possibility that escapes the established guidelines of the school and by the hegemonic knowledge legitimized by the curriculum.
Este artículo discute la concepción de la Teoría del Currículo Itinerante, del profesor João Paraskeva, a partir del análisis de una imagen que ocupa un lugar central en lacultura escolar. La imagen es una tira, protagonizada por los personajes Armandinho, Camilo, Etiene, Fê, Theo y Pudim, producida por el artista Alexandre Beck, que nos remite a las prácticas culturales de la mirada, que construyen e influyen en nuestras formas de ver, pensar, enseñar y hacer el currículo, las prácticas pedagógicas y los contenidos escolares. Así, este texto se inserta en los campos teorizantes de los Estudios de la Cultura Visual y los Estudios Curriculares Contemporáneos. Se busca un análisis de la franja desencadenada por la herramienta conceptual del currículo itinerante, que nos ayude a comprender las imágenes de Beck como una posibilidad que escapa a los órdenes establecidos por la escuela y por los saberes hegemónicos legitimados por el currículo.
