Este artigo é fruto de uma pesquisa realizada em 2020 e que investigou o olhar de cinco estudantes portadores de paralisia cerebral hospitalizados sobre o atendimento educacional que recebiam, os seus direitos, o espaço do hospital e o papel do professor. Para a investigação, optou-se pela abordagem qualitativa, cujos dados foram levantados por meio de entrevistas semiestruturadas e atividades mediadas pela pesquisadora, à luz de documentos legais e estudos sobre o atendimento educacional. Os resultados mostraram que os estudantes reconheciam seus direitos a essa assistência pedagógico-hospitalar, mas acreditavam que esse atendimento precisava ser melhorado. No que diz respeito à atuação do professor, afirmaram que ele tem contribuído para dar continuidade a seus processos de aprendizagem, mas que, via de regra, carecem de formação de qualidade para o atendimento educacional hospitalar.
This article is the result of a research carried out in 2020 that investigated the views of five hospitalized students with cerebral palsy, about the educational assistance they received, their rights, the hospital space, and the role of the teacher in training. For the investigation, the qualitative approach was chosen, whose data were collected through semi-structured interviews and activities mediated by the researcher, in the light of legal documents and studies on educational assistance. The results showed that students recognized their rights to this pedagogical-hospital assistance, but believed that this service needed to be improved. Concerning the teacher's performance, they stated that he has contributed to continuing their learning processes, but that, as a rule, they lack quality training for hospital educational service.
Este artículo es fruto de una investigación realizada en 2020, que indagó en las opiniones de cinco estudiantes hospitalizados con parálisis cerebral sobre la asistencia educativa que recibieron, sus derechos, el espacio hospitalario y el rol del docente en la formación. Para la investigación se optó por el abordaje cualitativo, cuyos datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas y actividades mediadas por el investigador, a la luz de documentos legales y estudios sobre asistencia educativa. Los resultados mostraron que los estudiantes reconocieron sus derechos a esta asistencia pedagógico-hospitalaria, pero creían que este servicio necesitaba ser mejorado. En cuanto al desempeño del docente, manifestaron que ha contribuido a continuar con sus procesos de aprendizaje, pero que, por regla general, carecen de una formación de calidad para la atención educativa hospitalaria.