Este texto trata da atividade do espectador e das diferentes interpretações que se faz dessa atitude, apoiando-se, principalmente, no posicionamento de Jacques Rancière em relação ao espectador emancipado. Busca-se relacionar a atividade do olhar à passividade necessária à experiência, conforme a compreensão de Jorge Larrosa. O texto apresenta, por fim, uma breve descrição e análise do processo de formação de espectadores que vem sendo desenvolvido junto a um grupo de estudantes de uma escola de Ensino Fundamental a partir do Projeto “Jovens Formadores para Novos Espectadoresâ€. O artigo apresenta, por conseguinte, as relações entre o olhar e o fazer teatro e que contribuições elas trazem para a formação de jovens espectadores.