ATUAÇÃO DA PRIMEIRA MULHER SURDA COMO REPETIDORA NO PERÍODO DE 1864/1868

Revista Espaço

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ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

ATUAÇÃO DA PRIMEIRA MULHER SURDA COMO REPETIDORA NO PERÍODO DE 1864/1868

Ano: 2008 | Volume: Especial | Número: 29
Autores: Solange Maria da Rocha
Autor Correspondente: Solange Maria da Rocha | [email protected]

Palavras-chave: mulher, surda, repetidora

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Inúmeras eram as funções do profissional repetidor no Instituto. Além de assistir as aulas e depois repetir as lições do professor, deveria acompanhar os alunos no recreio e no retorno à sala de aula, bem como acompanhar os visitantes do Instituto, pernoitar com os alunos internos, corrigir os exercícios e substituir os professores. Eram nomeados se provassem estar habilitados quanto aos conteúdos da matéria escolhida. Havia um repetidor para cada disciplina. Por conta de mudanças regimentais, essa função passou por muitas reformulações, tendo sido ocupada por surdos e ouvintes. Nos primeiros anos de funcionamento da instituição, era exercida por alunos das classes mais avançadas ou que já haviam concluído o curso. A primeira e única aluna que, na qualidade de mulher, exerceu a função de repetidora no Instituto foi Maria Pereira de Carvalho, no período de 1864/1868. Seu ingresso no Instituto, como aluna, aos nove anos de idade, foi ainda sob a gestão de E. Huet, OP, junto com os dos seus dois irmãos, no primeiro documento pedagógico da instituição. Eram naturais de Rio Claro, município de Barra Mansa, no Rio de Janeiro. Durante a gestão de Manoel de Magalhães Couto, fora contratada, aos quinze anos de idade, para atuar como repetidora das classes femininas.