Autorretratos: transcendendo a subjetividade

Revista Nupem

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ISSN: 2176-7912
Editor Chefe: Frank Antonio Mezzomo
Início Publicação: 31/07/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Autorretratos: transcendendo a subjetividade

Ano: 2016 | Volume: 8 | Número: 15
Autores: Susana Dobal
Autor Correspondente: Frank Mezzomo | [email protected]

Palavras-chave: Autorretrato, fotografia, complexidade, identidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Se os autorretratos de pintores renascentistas serviram um dia para definir subjetividades, ou se hoje vivemos sob o império dos selfies, a recorrência de autorretratos em ensaios fotográficos de artistas mais recentes desafia a antiga unidade do Eu. A noção de complexidade proposta por Edgar Morin e a definição de identidade que dela decorre ajudam a compreender a diversidade de estratégias de autorretratos contemporâneos e os desafios que se colocam atualmente para a definição da identidade. A separação entre o sujeito e objeto, o princípio da não-contradição e uma concepção linear do tempo são questionados em imagens que partem de outras prerrogativas para definir um sujeito múltiplo e complexo.



Resumo Inglês:

If the self-portraits of renaissance painters served one day to set subjectivities, or if today we live under the rule of selfies, the recurrence of self-portraits in pictorials of more recent artists defies the old unit the Self. The notion of complexity proposed by Edgar Morin and the definition of identity that flows from it help to understand the diversity of contemporary self-portraits strategies and the challenges that currently pose to the definition of identity. The separation between subject and object, the principle of non-contradiction and a linear conception of time are questioned in pictures departing from other prerogatives to define a multiple and complex subject.