This article deals with the concept of school evaluation in the perspective of Historical-Critical Pedagogy. In this paper, we present an opposition to the constructivist approach, which is actually the framework of the Ministry of Education official document ("pedagogical guidelines for teachers training"), as well as the Department of Education of the State of São Paulo (this one called "Letter and Life"). It is argued along this text that the verification of student´s performance should aim at redesigning and reorganizing their learning process. The authors claim that there is a contradiction between what is provided in the official documents and the actual outcomes in the assessment of students, which can be overcome with clear determination by the teacher trajectory of learning: what, to whom, for what and how to teach? We conclude that evaluation, when well driven, helps teaching more and better once that reorients teacher's actions in the arduous but noble task of providing the student ascend the concrete to the abstract and return to "concrete thought", increasingly its affective-cognitive development.
O presente artigo trata do conceito de avaliação escolar na perspectiva da pedagogia histórico-crítica. Apresenta-se neste trabalho uma contraposição à abordagem construtivista, expressa em documento oficial do MEC (“Orientações pedagógicas para a formação de educadoras e educadores”), bem como no da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (“Letra e Vida”), na medida em que se defende neste texto a verificação do desempenho do aluno com vistas a replanejar e reorganizar seu processo de aprendizagem. As autoras afirmam que há uma contradição entre o que está previsto nos documentos oficiais e seus resultados efetivos na avaliação dos alunos, o que pode ser superado com a clara determinação pelo professor da trajetória da aprendizagem, ou seja, o que, para quem, para que e como ensinar? Conclui-se que a avaliação, uma vez bem conduzida, ajuda a ensinar mais e melhor, uma vez que reorienta as ações do professor na árdua, porém, nobre tarefa de propiciar ao aluno ascender do concreto ao abstrato e retornar ao “concreto pensado”, ampliando cada vez mais o seu desenvolvimento afetivo-cognitivo.