Avaliações estandardizadas, modelos de aculturação e transgressão nas comunidades indígenas colombianas

Zetetiké

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ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Avaliações estandardizadas, modelos de aculturação e transgressão nas comunidades indígenas colombianas

Ano: 2018 | Volume: 26 | Número: 1
Autores: Suárez, Adriana Milena Walker, Tamayo-Osorio, Carolina
Autor Correspondente: Adriana Milena Walker Suárez | [email protected]

Palavras-chave: Provas SABER. Linguagem. Educação indígena. Educação matemática

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa as incidências das provas de avaliação estandardizada em Colômbia, através do modelo das Provas SABER 3°, 5° y 9° e suas repercussões políticas e ideológicas para o Sistema Educativo Indígena Próprio -SEIP-. Se apresentam as características da avaliação estandardizada no concernente às áreas de matemática e linguagem, ao mesmo tempo que se examina a influência dos conhecimentos ocidentais como único parâmetro válido para medir as competências e os componentes de aprendizagem que devem ser tidos em conta pelo aluno para resolver problemas da vida cotidiana. Igualmente, se coloca em evidência a imposição a matemática ocidental como a única maneira de organizar o mundo e os fenômenos, e do espanhol como língua de domínio nacional e de conhecimento. As reflexões fazem parte do trabalho investigativo das escritoras em diferentes comunidades indígenas do país e da análise das leis existentes respeito ao SEIP. Concluímos do modo como se organiza a avaliação atualmente na Colômbia responde às necessidades de controle do Estado sobre a educação e não às necessidades das comunidades, portanto, se propusesse um SEIP, são as comunidades que devem regular os processos de aprendizagem nas escolas indígenas no que concerne a práticas socioculturais próprias. Só deste modo, será possível responder a uma educação intercultural.



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza las repercusiones de las pruebas de evaluación estandarizada en Colombia, a través del modelo Pruebas SABER 3°, 5° y 9° y su incidencia política e ideológica para el Sistema Educativo Indígena Propio -SEIP-. Se exponen las características de la evaluación estandarizada en lo concerniente a las áreas de matemática y lenguaje, a la vez que se examina la influencia de los conocimientos occidentales como único parámetro válido para medirlas competencias y los componentesde aprendizaje que el estudiante debe de tener en cuenta para resolver problemas de la vida cotidiana. Igualmente, se pone enevidencia la imposición de la matemática occidental como la única manera de organizar el mundo y los fenómenos, y del español como lengua de dominio nacional y de conocimiento. La reflexión hace parte del trabajo investigativo de las escritoras en diferentes comunidades indígenas del país y del análisis de las leyes existentes con respecto al SEIP en el territorio nacional. Concluímos que la evaluación del modo en que se organiza en la actualidad en Colombia responde a las necesidades de control del Estado sobre la educación y no a las necesidades de las comunidades, por tanto, si se plantea un SEIP son las comunidades quienesdeben regular los procesos de aprendizaje en las escuelas indígenas en lo que concierne a las prácticas socioculturales propias. Solo de este modo, será posible responder a una educación intercultural.