A BALESTILHA DESCRITA NA OBRA CHRONOGRAPHIA REPERTORIO DOS TEMPOS: DISCUSSÕES INICIAIS SOBRE O SABER INCORPORADO NO INSTRUMENTO

BOLETIM CEARENSE DE EDUCAÇÃO E HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

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ISSN: 2447-8504
Editor Chefe: Ana Carolina Costa Pereira
Início Publicação: 30/04/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

A BALESTILHA DESCRITA NA OBRA CHRONOGRAPHIA REPERTORIO DOS TEMPOS: DISCUSSÕES INICIAIS SOBRE O SABER INCORPORADO NO INSTRUMENTO

Ano: 2017 | Volume: 4 | Número: 11
Autores: Ana Carolina Costa Pereira, Antonia Naiara de Sousa Batista, Isabelle Coelho da Silva
Autor Correspondente: Ana Carolina Costa Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Chronographia repertorio dos tempos. Balestilha. História da Matemática, Ensino da Matemática.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Uma das tendências disseminadas e discutidas na busca por uma melhora na educação é a história da matemática. Contudo, para utiliza-la é necessário prudência, pois o educador precisa ter definido o tipo de historiografia que irá adotar. A partir de uma perspectiva historiográfica atualizada, podemos pensar na produção de interfaces entre história da matemática e ensino, em que a construção do conhecimento se dará em torno do objeto de estudo. Para isso, vislumbramos nos instrumentos matemáticos, em particular na balestilha, uma possibilidade de atrelar a teoria e prática dos conceitos matemáticos estudados em sala de aula. Portanto, esse artigo objetiva apresentar a balestilha descrita na obra Chronographia repertorio dos tempos, escrita em 1603 pelo matemático e cosmógrafo português Manoel de Figueiredo. Assim, propomos discutir o saber e o fazer incorporado neste instrumento, buscando articular conceitos matemáticos em sala de aula por meio de interfaces. Dessa forma, esperamos provocar uma reflexão sobre a importância da prática no ensino, mostrando uma possibilidade de mobilizar conhecimentos através de instrumentos náuticos, no nosso caso, a balestilha.



Resumo Inglês:

One of the trends disseminated and discussed in the search for an improvement in education is the history of mathematics. However, to use it, prudence is necessary, since the educator must have defined the type of historiography he will adopt. From an updated historiographic perspective, we can think about the production of interfaces between the history of mathematics and teaching, in which the construction of the knowledge will take place around the object of study. For this, we envisage in the mathematical instruments, in particular in the Cross-staff, a possibility of linking the theory and the practice of the mathematical concepts studied in the classroom. Therefore, this article aims to present the Cross-staff described in the oeuvre Chronographia repertorio dos tempos…, written in 1603 by the Portuguese cosmographer Manoel de Figueiredo. Thus, we propose to discuss the knowing and the doing incorporated in this instrument, seeking to articulate mathematical concepts in the classroom through interfaces. In this way, we hope to provoke a reflection on the importance of practice in teaching, showing a possibility of mobilizing knowledge through nautical instruments, in our case, the Cross-staff.