BENS CULTURAIS ACESSÍVEIS ÀS CRIANÇAS: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

BENS CULTURAIS ACESSÍVEIS ÀS CRIANÇAS: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Muriane Sirlene Silva de ASSIS
Autor Correspondente: Muriane Sirlene Silva de ASSIS | [email protected]

Palavras-chave: Educação infantil. Teoria histórico-cultural. Desenvolvimento cultural.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho é parte de uma tese de doutorado que investigou o processo de desenvolvimento cultural da criança na Educação Infantil a partir das concepções de diferentes sujeitos. O presente trabalho focalizou as concepções das crianças, das professoras e dos pais sobre o acesso das crianças aos bens culturais. A pesquisa utilizou procedimentos metodológicos fundamentados em abordagem qualitativa e coletou dados por meio de entrevistas semiestruturadas e questionários. A Teoria Histórico-Cultural serviu de fundamentação teórica para o estudo. A análise dos dados enunciou que a escola e a família contribuíam para o desenvolvimento cultural das crianças, todavia, essa contribuição ocorria de forma pouco intencional e sistematizada. A pesquisa demonstrou que o acesso das crianças e dos adultos aos bens culturais era restrito e limitado, em especial à televisão, e isso empobrecia as possibilidades de desenvolvimento cultural deles. As atividades artísticas e culturais eram interpretadas como recurso didático-pedagógico e raramente se vinculavam ao lazer, ao divertimento, a ampliação da visão de mundo e consequentemente ao desenvolvimento cultural. O estudo ressaltou que não basta ter acesso aos bens culturais, há que se buscar por meio da apropriação do patrimônio cultural da humanidade, uma atuação mais consciente na prática social.