Este artigo tem como objetivo analisar os desafios impostos pela burocracia de trabalho no sistema educacional existente no cotidiano escolar, desde a carga documental que sobrecarrega não somente o Gestor Escolar e o Coordenador Pedagógico, mas também, o Professor chegando até o aluno, um dos mais atingidos dentro deste sistema. A complexa e desnecessária exigências e registros que nascem no Ministério da Educação e vem parar nas mãos do aluno, escudado num objetivo que esconde a manipulação do ensino a cada instância, onde o tempo é gasto mais para o preenchimento e construção de documentos do que para a efetivação da construção do processo de ensino e aprendizagem tendo o educando como protagonista da ação do ensinar e aprender. A metodologia que fundamenta nossa pesquisa é de abordagem qualitativa, a partir de uma revisão de literatura e uma pesquisa documental. Como instrumento de obtenção e coleta de dados tivemos a realização de um questionário com um gestor de uma instituição pública localizada no município de Governador Dix-Sept Rosado/RN. A partir desta pesquisa, verificamos que muitos são os trabalhos burocráticos existentes no cotidiano escolar, tendo uma visibilidade de uma maquiagem que encanta e não se percebe o interesse oculto das políticas públicas principalmente no âmbito educacional retardando o saber. A burocracia é a grande vilã dos sistemas, é a arma que o poder público escraviza as pessoas a partir do trabalho até chegar a sociedade em geral. Agindo no silêncio, impede o crescimento moral e intelectual e o desenvolvimento individual e coletivo dentro e fora da escola, tudo sem a percepção da população.