Pretende-se, neste artigo, propor uma primeira diferenciação entre as várias maneiras
de as pessoas aparecerem nos registros de famÃlia em suportes analógicos. Apontaremos a ameaça de extinção da pose nessas imagens, como relacionada ao desenvolvimento da tecnologia digital de imagem e som. Trata-se de um primeiro passo
para, em futuros trabalhos, também associar a pose, ou o fim da mesma, a outras
mudanças ligadas à importância da imagem no contexto familiar, aos conceitos de
intimidade e memória e ao papel da própria famÃlia na dinâmica social.